Maria Vanda Medeiros de Araujo

UMA CANÇÃO PARA A PAZ

Pudera eu cantar a igualdade

Em versos pentassílabos

Assim, continentais.

Que me fizessem esquecer

O coeficiente de Gini

O termo meritocracia

E as cotas raciais.

 

Que a canção que eu possa entoar

A sua melodia venha ressoar

Como um canto Gregoriano

Elevando a espiritualidade,

Extinguindo as desigualdades

E o sofrimento?

Jamais!

 

E no timbre que ecoa da Canção

Produzissem frequências de ideiais

Ressonando amor e fraternidade

Em ondas que emitam a liberdade

Com a harmonia que o humano

É capaz.

 

Quisera eu que a minha Canção

Embalassem os homens

Rimasse em um mesmo idioma

Unificasse o mundo

E construísse a PAZ.