Pudera eu cantar a igualdade
Em versos pentassílabos
Assim, continentais.
Que me fizessem esquecer
O coeficiente de Gini
O termo meritocracia
E as cotas raciais.
Que a canção que eu possa entoar
A sua melodia venha ressoar
Como um canto Gregoriano
Elevando a espiritualidade,
Extinguindo as desigualdades
E o sofrimento?
Jamais!
E no timbre que ecoa da Canção
Produzissem frequências de ideiais
Ressonando amor e fraternidade
Em ondas que emitam a liberdade
Com a harmonia que o humano
É capaz.
Quisera eu que a minha Canção
Embalassem os homens
Rimasse em um mesmo idioma
Unificasse o mundo
E construísse a PAZ.