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\'\'Ciclos de Esperança: A Força do Sul nas Águas da Mudança”

Na vastidão do sul, onde as águas se espalham,
O rio transborda, e com ele, histórias calham.
Animais sem abrigo, na correnteza se vão,
Levando consigo, parte do coração.

Histórias de vidas, interrompidas, silenciadas,
Pelo rugir das águas, agora desgovernadas.
O medo se instala, no olhar de quem fica,
Perguntando ao destino, o que a maré indica.

Mas mesmo na morte, que a natureza traz,
Há um ciclo que segue, imperturbável e capaz.
De trazer nova vida, onde antes só havia dor,
E mostrar que no fim, ainda resta amor.

Quando as águas baixarem, o que será revelado?
Talvez a perda, ou um novo legado.
Mas a esperança persiste, na alma gaúcha,
Que se reergue forte, como a própria luta.

E assim, entre medos e a certeza da mudança,
O povo do sul, sua força não balança.
Na reconstrução, de lares e de vidas,
A esperança se tece, em novas partidas.