... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol

PERDURAR

Se poeto verso cheio de piedade

Com rima leve de coração gentil

Retalham-me inquieto e tanto vil

Com a poética cheia de vaidade

 

Não quero maldade, nem deidade

Tão pouco um cântico mais hostil

Mas sim, sensato, amoroso e sutil

Feito com sentimento e suavidade

 

Meu amor delira, meu peito chora

Sinceramente, no prosar e, assim

Embriagado na inspiração, aflora

 

Ah! Paixão, dá-me o tom no viver

Tira a exclusão de dentro de mim

Para não deixar a emoção morrer.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

09 maio, 2024, 12’28” – Araguari, MG

 

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