Quando o homem que sou, desaba em prantos,
Meu sorriso se mostra a quem me ver
Pois minha\'alma partida em meu ser
Não desaba chorando pelos cantos.
Quando a vida me envolve em desencantos
Já não tenho um lugar pra lamentar
Uma taça, uma mesa, balcão, bar
Um abraço, lamentos, acalantos...
Já não tenho unguentos para os bantos
Já não há um lugar para fugir
Já não posso sair, matar, morrer
E não há dimensão para sumir
Já não caibo em mim, meu todo ser,
Transbordando na dor do existir.