Vivo vago no vazio ocre.
Vazio vasto e vazio em cor.
Em minha mente, o lacre;
Em minha cervical, a dor.
Morto moro no vazio ocre.
Vazio vadio e vazio em cor.
Agora, com larvas em meus olhos, medíocre;
Agora, com fungos em meus ouvidos, sem vigor.
Grito com as pupilas ocres,
Aos poucos, engolfado por lassidão.
Sempre lutarei pelos nacres,
Caso contrário, em ocre, afogar-me-ão!