Ando por tantas ruas, esquinas e lugares,
entre chegadas e partidas, nesse mundo precário,
nesse desassossego, nessas armadilhas...
Ser poeta é, muitas vezes, ser sócio da dor.
Sou o futuro imperfeito de um passado,
que me consome, me desatina, entre versos e rimas.
Para que servem as ruas, as canções e minhas poesias?
Assim vai o tempo deslizando na correnteza da vida...