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Maximiliano Skol

KISMET (estava escrito)

Há um destino reservado para cada ser... sempre houve.
Para mim antes do \'espaço-tempo\', já houvera um fado.
No entanto, como hei de chegar ao ponto final:
Por tentativas e erros,
ou sem tentativas seguir num fluxo de acertos?
Calculei o meu caminho?
Tentei seguir com consciência o
trajeto?
...Não!!
Foi por erros e tentativas,
E em sequência de ainda mais erros, até aqui, meus dias chegaram.
Esses eventos em erros eram de propósito a acertarem o trecho,
e teriam deslizes, após deslizes, a alcançarem o ponto final preconcebido?
E burlarem os acertos da predestinação?
Experimentaria eu a relativizar o certo
em prol de tortuosos caminhos...
Teria eu de errar
em detrimento do certo
para ter o próprio destino.
Ou, afinal, não havia algum poder na predestinação...
Cheguei, aqui, aleatório; sendo assim, não estava prescrito
um suposto destino.
Pois meu destino seria, aparentemente, o não obtê-lo pré-determinado.
Então, cheguei ao ponto final?
Aliás, ainda não...
Contudo,  já consigo vislumbrar,
pelos sinais, a premonição do fatal...
\"Deus escreve certo por linhas tortas...\"
E meu destino veio a calhar comigo.