Faz a tua moradia,
a seu gosto,
com a sua técnica,
pra morar no seu dia.
Na leveza do toque,
no toque da alma,
no deslizar dos dedos,
com a sua calma...
Molda, lapida,
esse sentimento bruto,
e cheio de ferida.
Na sua arte,
transforma, transborda...
ele de vida.
Marca teus detalhes,
para ele lembrar
nesses lindos entalhes...
onde o norte fica.
Da argila, o imperfeito,
no mais belo feito
e aconchegante lar...
Faz meu coração de cerâmica,
E nele vem morar!