Eu comecei a fazer registro em folhas amassadas desde quando aprendi a juntar as palavras, no começo amava rimar, procurava sempre uma forma de falar de forma poética até sobre a sacola que o vento açoitava a fazendo rodopiar na rua que morei. Já encarei meus registros antigos, perdidos e eu acho que são bons. Sempre que quero me encantar com poesia barata pego o meu caderno da Fresno e leio os rabiscos quase indecifrável das minhas alucinações de palavras amontoadas. Eu, sou a Lyvia Cruz, a cruz que carrego são poesia feita por um poeta desconhecido que vive dentro de mim.