Toda noite, Acácia acende seu lampião
Ela passa horas contando seus pensamentos para a chama
Quando ela fala de suas paixões a luz cintila cada vez mais
Mas não brilha tanto quanto os olhos de Acácia
O fogo dança dentro do candeeiro
Depois de algumas horas de prosa
Ela apaga a lumieira e vai se deitar
Mas a faísca restante ainda fulge
Pensando no que poderia ser
Se ela deixasse a luz acesa