Charlie

A luz da devoção

Toda noite, Acácia acende seu lampião

Ela passa horas contando seus pensamentos para a chama

Quando ela fala de suas paixões a luz cintila cada vez mais

Mas não brilha tanto quanto os olhos de Acácia

 

O fogo dança dentro do candeeiro

Depois de algumas horas de prosa

Ela apaga a lumieira e vai se deitar

 

Mas a faísca restante ainda fulge

Pensando no que poderia ser

Se ela deixasse a luz acesa