Assim como os filósofos gregos em tempos remotos,
Desvendo em tua face o reflexo do infinito,
No êxtase da contemplação, somos a própria verdade,
E em teu ser, ó amado, nossos mundos se unificam.
Teus cabelos feitos feixes de luz, aureolados,
Despertam a melodia do amor em minha mente,
E com cada olhar, tu me sondas, me desvendas,
Sintonizando nossas almas em um harmonioso presente.
Em teus lábios encontro a poesia do universo,
As palavras se silenciam diante de tal louvor,
Revelando-me o poder imenso do amor imerso,
Na encantadora beleza que tua essência decor.
Ó criatura sublime, serafim entre mortais, incontido,
Eternizando a beleza que me instiga e agrava.
Pois tu, meu amado, está gravado nas lembranças do tempo,
e que o eterno seja testemunha do vínculo indissolúvel que mantenho contigo.