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Melancolia...

Uma Pétala.

Ah, quanta ternura em uma pétala

Macia, cheirosa, sedosa, aveludadas e linda

Tanta doçura em meio a espinhos fortes e densos

Às vezes, machucamos ao tocá-las

Pois, temos que só sentir as fragrâncias

Ao invés de querer se apossar do que a natureza absorve.

 

São amáveis e nos levam a lugares maravilhosos

Com suas magníficas formas e tamanhos

Nos trazem a leveza e pureza do jardim

E, além de deixarem o ambiente mais lindo

Também exalam aromas essenciais

E trazem paz e calmaria onde estamos.

 

E, quando são dispersas dos galhos

Onde repousam toda a sua vida e beleza

Elas, por um certo tempo,

Ainda continuam brilhando continuamente

Até um certo tempo de vida

Pois, vão se perdendo a longevidade.

 

E logo após, diante daquela cena tristonha

em ver-te ao chão, nua e sem sentido

Com aquela seda que se dispersar no tempo

Penso logo no pulsar do mero coração

Que perde o seu povir antes do único batido

Que as vezes, não dando nem um último suspiro.