Ah, quanta ternura em uma pétala
Macia, cheirosa, sedosa, aveludadas e linda
Tanta doçura em meio a espinhos fortes e densos
Às vezes, machucamos ao tocá-las
Pois, temos que só sentir as fragrâncias
Ao invés de querer se apossar do que a natureza absorve.
São amáveis e nos levam a lugares maravilhosos
Com suas magníficas formas e tamanhos
Nos trazem a leveza e pureza do jardim
E, além de deixarem o ambiente mais lindo
Também exalam aromas essenciais
E trazem paz e calmaria onde estamos.
E, quando são dispersas dos galhos
Onde repousam toda a sua vida e beleza
Elas, por um certo tempo,
Ainda continuam brilhando continuamente
Até um certo tempo de vida
Pois, vão se perdendo a longevidade.
E logo após, diante daquela cena tristonha
em ver-te ao chão, nua e sem sentido
Com aquela seda que se dispersar no tempo
Penso logo no pulsar do mero coração
Que perde o seu povir antes do único batido
Que as vezes, não dando nem um último suspiro.
20 abr 2024 (12:19)