No labirinto da desconfiança, vivemos,
Entre palavras que ferem e gestos que doem.
É um ciclo cruel, um fardo pesado,
Quando a confiança é um sonho distante, negado.
Ela busca nas entrelinhas, nas sombras do dia,
Como uma detetive incansável, sem guia.
Mas a verdade é clara, transparente como o mar,
Ainda assim, ela prefere duvidar.
As lágrimas que caem, silenciosas, sem som,
São testemunhas de um amor que parece em vão.
Os nomes feios, as críticas, o peso das palavras,
Como espinhos que ferem, em cada madrugada.
E no silêncio da noite, no eco dos suspiros,
A incerteza persiste, em cada um dos giros.
Como escapar desse ciclo sem fim?
Quando o amor se torna um labirinto, tão sombrio assim?
Mas ainda há esperança, um raio de luz,
No abraço que acolhe, no perdão que seduz.
Porque no fundo do peito, ainda pulsa a vida,
E a fé que um dia, seremos ouvidos, querida.
Então seguimos adiante, com coragem e fé,
Em busca de um lar, onde a confiança seja a lei.
E mesmo na dor, na saudade que invade,
Acreditamos no amor, na verdade que nunca desvanece.