O tempo é o retrato do destino
Nada o desafia
Talvez amar seja isso
Perder o desatino
Talvez seja a pureza
Daquilo que nos envolve
Ou talvez seja a realidade que me impede
De pensar com clareza
Suspeito que o tempo é um amor platônico
Sempre ali à espreita
Trazendo o medo e a incerteza
De um futuro incerto
Desperto
Talvez seja o preconceito
Que faz a ansiedade aflorar
Mas o que esperar
Quando o receio me compele
Me impede de aceitar