Diante de uma avalanche de sentimentos
O mundo vai se perpetuando em dois extremos...
Em cada qual há mistérios que não os vemos,
Porém sentimos seus efeitos em todos os momentos.
O amor assume matizes de cores variadas,
Pois seja qual for a sua forma e seu gênero
A vida o torna quantitativo e deveras efêmero
Devido ao interesse que vive adjunto às camadas.
Ama-se por reflexão ao bem que o uso-fruto
Possa oferecer perante sintomas inefáveis dum tudo
Que é o prazer frenético donde provém a luxúria...
Perde-se, aos poucos, sublimidade dada pelo Criador
Que é amar uns aos outros tanto na alegria como na dor
E, assim, modifica-se o tesão da real e tenaz volúpia!
DE IVAN DE OLIVEIRA MELO