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Melancolia...

Pra Não Dizer Que Não Falei das Borboletas.

Ao nascer, com todo aquele processo doloroso.

Antes mesmo, sendo aquela lagarta frágil e indefesa.

E, quando conseguem sair do seu casulo.

Já com outras formas e asas prontas para voar, se libertar.

Elas são lindas, leves e admiráveis.

São perfeição em forma de liberdade.

Nos traz tranquilidade e carinho.

Cada uma com seu tom e sua cor.

E ao seu toque, deixam nossos dias mais coloridos.

Suas asas sensíveis e firmes contra os fortes ventos.

Chuvas intensas, com gotas densas, periculosas e pesadas.

Elas enfrentam os próprios desafios para atingir seus alvos.

Tentam se recolher para se proteger dos perigos cotidianos.

Se submetem a se arriscar fortemente e acabam se deparando com truculências.

Ainda mais, tem de fugir de animais peçonhentos.

As vezes não conseguem chegar ao destino.

Por conta das respostas da natureza.

Atravessando avenidas movimentadas e perigosas.

As vezes são pisadas por humanos, outras por automotores.

Pois, são delicadas e amáveis demais para expor maldades.

Mas, mesmo em seu leito de morte, elas não perdem o brilho.

E, quando sobressaem das armadilhas do mundo.

Deixam o ambiente mais lindo e agradável.

Suas cores reais e inigualáveis que o próprio criador pintou.

Suas formas geométricas perfeitas que a natureza divina desenhou.

E, ao se misturar com outras espécies, transformam o dia mais radiante.

Suas pinturas em telas de flores, exalam perfumes misturados com brilho.

E, mais lindo ainda, quando repousam em nossos ombros.

Nos trazendo leveza e ousadia; beleza e alegria; amor e fantasias; paixão e poesia.