Ao nascer, com todo aquele processo doloroso.
Antes mesmo, sendo aquela lagarta frágil e indefesa.
E, quando conseguem sair do seu casulo.
Já com outras formas e asas prontas para voar, se libertar.
Elas são lindas, leves e admiráveis.
São perfeição em forma de liberdade.
Nos traz tranquilidade e carinho.
Cada uma com seu tom e sua cor.
E ao seu toque, deixam nossos dias mais coloridos.
Suas asas sensíveis e firmes contra os fortes ventos.
Chuvas intensas, com gotas densas, periculosas e pesadas.
Elas enfrentam os próprios desafios para atingir seus alvos.
Tentam se recolher para se proteger dos perigos cotidianos.
Se submetem a se arriscar fortemente e acabam se deparando com truculências.
Ainda mais, tem de fugir de animais peçonhentos.
As vezes não conseguem chegar ao destino.
Por conta das respostas da natureza.
Atravessando avenidas movimentadas e perigosas.
As vezes são pisadas por humanos, outras por automotores.
Pois, são delicadas e amáveis demais para expor maldades.
Mas, mesmo em seu leito de morte, elas não perdem o brilho.
E, quando sobressaem das armadilhas do mundo.
Deixam o ambiente mais lindo e agradável.
Suas cores reais e inigualáveis que o próprio criador pintou.
Suas formas geométricas perfeitas que a natureza divina desenhou.
E, ao se misturar com outras espécies, transformam o dia mais radiante.
Suas pinturas em telas de flores, exalam perfumes misturados com brilho.
E, mais lindo ainda, quando repousam em nossos ombros.
Nos trazendo leveza e ousadia; beleza e alegria; amor e fantasias; paixão e poesia.
10 abr 2024 (11:07)