ALÉM DO QUERER
Afrontas diárias,
Vulnerabilidade que vive a fanar a quietude,
Doce loucura,
Querer absorto que brinca com nossos demônios.
Somos espectros na imaginação dos não mas viventes,
Mazelas que escaparam da caixa de Pandora.
Amanhã, quem sabe, renasceremos
Como deveríamos ser.
Mas um dia deixaremos este mundo,
E apenas seremos lembranças,
Esquecidos pelos que dizem nos amar em vida.
Se somos o que não queremos,
Seduzidos pelos desejos involuntários,
Somos eternos diabos nesse pandemônio,
Desfilando em carro alegórico,
Brincando com fogo em um bailado lírico de
emoções
C.Araujo