No fundo do peito, um coração partido,
Um amor que um dia já foi sentido,
Por mim, seu dono, que sem piedade,
Deixou cicatrizes da minha crueldade.
Eu, egoísta, cego e desalmado,
Não percebi o quanto tinha amado,
Joguei fora os dias de felicidade,
E afoguei nosso amor em um mar de maldade.
Agora, olho para os pedaços que sobraram,
Daquele coração que nunca mais voltou,
Sinto o vazio que deixei em teu peito,
A angústia de um amor que agora é desfeito.
Oh, coração partido, o que posso fazer,
Para aplacar a dor que ainda te faz sofrer?
Palavras não bastam, nem o arrependimento,
Pois o estrago que fiz é um tormento.
E assim sigo com a alma dilacerada,
Com a consciência pesada, a alma abalada,
Aprendendo, no partir desse coração,
A lição que custou minha redenção.
SIR. GRANT
Em algum lugar no fim do mundo