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Thiago de Melo

Presente passado

O que o poeta sente quando triste pensa; pensa no amor, pensa na dor que outrora viveu, volta ao passado que entende que não morreu.

 Morre vivendo e sabendo que a vida não mais está lá; vive a lembrar e sente saudade que dói em tempos de devaneio. 

 Saudoso instante, lembrança quase constante, doce passado que insiste em ficar no meu turbulento presente onde a vida está.

  Passado de vida sem freios, tentei por meus meios e não consegui; quem é essa tal felicidade ? 

 Nesse plano, nessa cidade; essa tal felicidade está onde a vida está; invisível, impalpável, mas ela está onde só poderia estar.

 Meu doce passado que não traz felicidade.