O que o poeta sente quando triste pensa; pensa no amor, pensa na dor que outrora viveu, volta ao passado que entende que não morreu.
Morre vivendo e sabendo que a vida não mais está lá; vive a lembrar e sente saudade que dói em tempos de devaneio.
Saudoso instante, lembrança quase constante, doce passado que insiste em ficar no meu turbulento presente onde a vida está.
Passado de vida sem freios, tentei por meus meios e não consegui; quem é essa tal felicidade ?
Nesse plano, nessa cidade; essa tal felicidade está onde a vida está; invisível, impalpável, mas ela está onde só poderia estar.
Meu doce passado que não traz felicidade.