Bem mais além Da última estela Voa o seu pensamento Pela senda que advém Da coligada janela Com o calmo vento Para levar as fantasias Pelos canais do espaço Com a sua inspiração Para se valer das regalias Que nascem no regaço Do seu afável coração Num ato íntimo e oculto Da mais sóbria solitude Que lhe dá tranquilidade Para no sublime culto Buscar o amor e a virtude No braço da simplicidade Pela entranha noturna Que reflete a centelha Bem acesa no seu leito Para alimentar a furna Com a face que espelha Todo o desejo do seu peito