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Samuel SanCastro

Estrela Guia

Entre os fios de ouro e bronze, que te cobrem como véu.

Ressalta o brilho âmbar do teu mar ressacado.

Dos lábios doces alucinantes que me põem estupefato.

Me arrasta como pena, me arranca as divisas, me deixa à deriva.

De capitao à tripulante.

Nesse oceano, sou barco errante.

Não estou mais no controle.

Sou nada além de simples batel.

Porém, tu, estrela guia, rompe a caligem do meu céu.

Sou neófito marinheiro, qual vento sem direção.

Teu sorriso, farol brilhante, dissipa minha escuridão.