Entre os fios de ouro e bronze, que te cobrem como véu.
Ressalta o brilho âmbar do teu mar ressacado.
Dos lábios doces alucinantes que me põem estupefato.
Me arrasta como pena, me arranca as divisas, me deixa à deriva.
De capitao à tripulante.
Nesse oceano, sou barco errante.
Não estou mais no controle.
Sou nada além de simples batel.
Porém, tu, estrela guia, rompe a caligem do meu céu.
Sou neófito marinheiro, qual vento sem direção.
Teu sorriso, farol brilhante, dissipa minha escuridão.