No vasto deserto da existência,
Um garoto caminha, perdido em resistência.
Traumas como tempestades o moldaram,
Na areia do tempo, suas lágrimas derramaram.
\"Somos grãos\", ele sussurra ao vento,
\"Em um mar de almas, um mero momento.
Cada dor, cada alegria, efêmera e pequena,
Na tapeçaria do cosmos, mal se acena.\"
Ele ri, um sorriso triste e cansado,
\"Sociedade, belo desastre, tão mal-ajambrado.
Dinossauros outrora reinaram, soberanos,
E nós, meros grãos, seguimos seus enganos.\"
Mas na melancolia, uma centelha de esperança,
Cada grão de areia, em sua dança,
Pode um dia, quem sabe, uma montanha formar,
E no eterno deserto, seu próprio legado deixar.
by Lunix.L