És...
O belo verde de tuas folhas, junto aos lindos, finos e delicados balanços de teus sagazes galhos emanam os mais diversos sentimentos.
Com o pesar das dúvidas, a sutileza de teus sons surdos e imagens invisíveis adentraram meu ser.
Maluca ou fora da razão, senti nossos corações batendo incontrolávelmente como um só.
No âmago de nosso pequeno mundo quimérico, agora você existia, você finalmente era real.
És, meu querido. Sua existência duvidosa me fez reconhecer meu eu fajuto que a tempos caminhava em direção ao mais profundo abismo.
És, como és belo;
És, como és incrível;
És, meu és.
Em meio às tempestades pecaminosas que me corrompiam, És, você era meu real.
Imersa na reentrante escuridão que consumia minha alma supérflua, És, você era minha luz.
O conforto que emanava de tuas leves sombras, apagava qualquer partícula de incerteza ainda restante.
És, como és brilhante;
És, como és seguro;
És, como és REAL.