No pálido crepúsculo, uma existência a vagar,
Sua luz inconstante, um iminente desvanecer,
Na sombra da Noite, buscando o Alvorecer,
Em decadência, no abismo, naufragar...
Na pífia resistência, a perdurar,
A alma decadente, na escuridão, se perder,
Buscando Esperança, tal qual desconhecer,
Enquanto a melancolia, em dor, continuar.
Ó esperança sutil, como o sabor de um momento,
Teus gritos ecoam, perdidos no vazio,
Perdurando murmúrios, de saudade, lamento.
Tal como sons de inverno, repercutindo no frio,
Com sua chama sublime, perpétua no momento,
Mantendo-se firme, com a vida, por um fio.