Sou mulher
E exijo ser tratada com respeito.
Tudo que você puder,
Eu também tenho direito.
Não se engane
Com a minha falsa fragilidade
Pois a força que eu tenho
Vem da minha personalidade.
Quando eu quero, digo sim,
Quando não quero, digo não.
Entenda de uma vez
E pare de fazer papelão.
O corpo é meu,
A vontade é minha.
Só porque a minha saia é curta
Não quer dizer que sou facinha.
Se o meu trabalho
É o mesmo que um homem faz,
Por que na hora do salário
Ele recebe mais?
O que eu resolvo
É no diálogo, na inteligência
E na educação,
Minha força não é bruta,
Ela vem do coração.
Sei amar como ninguém
E meu respeito vai além.
Se ainda não entendeu todo o meu poder,
Eu só lamento,
Você só tem a perder.
(Gi Oliveira)