A cada dia é um novo começo de tudo aquilo que não se iniciou.
As mesmas medidas de stress são aplicadas ao organismo.
A cada sorriso despejado em nossos rostos, nasce uma tristeza dentro do peito.
A dor profunda de algo que foi perdido nos impossibilita de viver um dia bom.
A nossa mente se transforma em um modelo de trabalho automático.
O dia nos leva sem saber se queremos seguir na mesma direção.
A noite nos desperta para sabermos que, passamos mais um dia sem reação.
O medo nos consome por dentro, nos tirando o que já não tínhamos mais.
O ritmo do coração já não acompanha os desejos da paixão.
O amor se choca diante a toda essa asneira de um “não querer e no mais que querer”.
O arco-íris já nos é mostrado em preto e branco, sem brilho e reflexo.
Ficamos ditando metas sem saber qual meta seremos medidos.
Escrevendo nosso próprio destino sem saber qual indivíduo vai ler.
Tantas palavras escritas mesmo sabendo que ninguém irá absorver.
O triste fim para aqueles que buscam algo que irão levar os mesmos para o fim.
Seguimos no mesmo rumo e nem sabemos qual rumo iremos tomar.