Sou poeta que nada sei, só sei o que tanto vivo hoje aos trinta e três.
Gosto do rio, contemplo as águas; como vão, como levam e viajam tão barrentas, não há espelho, não há reflexo para ver meu rosto tão perplexo.
Canto sim, canto só, canto com dor; fartura de saudade neste coração de menino amador.
Linda noite e rua deserta, calçada que testemunhou a partida, um beijo e um olhar de despedida.
Thiago de melo