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Eliabe Lira

Chove

Respirar numa noite de pancada

Afago do café em solitude

Tão pesadas são elas

Que caem do céu e dos olhos. 

 

Amar seu desespero e padrão 

Que nada há de alagado

Se derramando por inteiro

Em seu rosto enlameado 

 

Nenhuma luz nos olhos 

Desencontro da luz dos seus

Agrado mimetismo de estilo 

Que chove em mim sem parar.