Eu não aguento mais!
Escrever com métrica em todos os sentimentos
Exposto com a perfeição com o lamento
Nada disso mais eu contento, eu desisto.
Sendo que resisto com raiva a cada dia
A vida é uma piada sem graça, e curta
A quem ouve ela o machuca com o peso
De viver algo inútil e cruel
Onde nesse tribunal sou o réu, julgado.
Meus versos vira estrofes e são jogados
Dentro da sua boca, no som da sua mente
Sente, a verdade é eminente e tende a fugir
Com uma garrafa de vodka sem rota
Apenas correr, sem medo de morrer
Numa estrada que minha embriaguez
Se torna minha leal frota. Tão cansativo isso
Lutar por algo impossível afim de valor
Uma humilhação com a bebida na mão
Impossível é, passar vergonha sem a razão.
De atuar uma vida que nunca sentiu dor.
Esse sou eu, um molho branco numa massa
Que passa pensando no seu sabor.