Miro da janela e lá está
um belo pássaro a cantarolar
pousou em um exuberante arvoredo
soprou de si todo o medo
sons valentes ecoaram
na vastidão bucólica do recinto
tal qual a alegria que sinto
e meus olhos contemplaram
quisera eu ser como esse pássaro
em arvoredos sobrevoar sem medo
se esvaziar de todo flagelo
que, por vezes, carrego no peito
soprar com suavidade
cada tom que no peito arde
convertendo em bela arte
o cantar da liberdade!