O quão feliz você ficaria?
Dona Albertina foi consultar as suas coisas, em um belo dia ensolarado
Não sabia o que fazer, pois não tinha nem um saldo
Nem arroz e nem feijão tinham em seu armário
Continha lágrimas em seus olhos, mas carregava um grande sorriso nos lábios
Mesmo com tudo desandando, ainda resistia como um soldado
Me inspirei em dona Albertina, não desistindo em nenhum horário.
O seu aluguel estava atrasado e o dono queria a casa
Não tinha dinheiro, não tinha comida e estava quase cortando a água
Não sabia o que fazer, pois tinha uma filha que ainda estava em suas asas
Correndo aqui, correndo ali, a procura de um trabalho
Era dona Albertina, uma senhora de raça
Não medindo esforços, para deixar tudo arrumado
Venceria aquelas labutas, esse era sempre o seu manto diário!
Passando muitos meses, ela veio aparecer
Não tinha lágrimas em seus olhos, e o sorriso era de enaltecer
O dono da casa não teria mais problemas, dava um gosto de se ver
Vindo consultar novamente, mas dessa vez com o templo nublado
Era a dona Albertina, com uma bela notícia, notícia coisada
A notícia era, que no dia seguinte, mudaria para a sua casa.
Falou com um sorrisão gigante e eu não me segurei
Pedi um instante, abaixando a cabeça e sentindo na alma
Foi uma emoção tão grande, que retirei as minhas lágrimas
O meus óculos retirei também, pois se não ficariam embaçados
Eu presenciei a sua luta sofrida e agora a sua glória diária
SUA CASA PRÓPRIA, SUA LINDA MORADA.
Termino aqui esse texto diferente
Mostrando pra todos, que devemos ser persistentes
Que os sonhos poderão se tornar verdades
Que um dia você poderá ter a sua glória diária
Que só basta ter esperança, fé e não parar no meio da estrada!
Esse foi um relato verdadeiro
De uma poetisa, filha, estudante universitária.
Seja como a DONA ALBERTINA, não desista da sua caminhada!
Ass.: HEIDLARA MEIRELES
10/03/2024