Park Roby

Uma saga tão bela

Seu cabelo longo, cascata de memórias fluídas,

Flui como rio, carregando consigo histórias esquecidas.

No tecer de sombras, mistério se entrelaça,

Um fio de vida, onde o tempo, como brisa, abraça.

 

Cada mecha, um capítulo emaranhado de vivências,

Segredos sussurrados, no silêncio, em suas essências.

Ao vento, dança, como versos no ar,

Um poema não dito, mas fácil de decifrar.

 

Na extensão dos fios, traços de jornadas traçadas,

Caminhos trilhados, cicatrizes e lembranças entrelaçadas.

Reflete a luz do sol, como feixes de esperança,

Num conto contínuo, onde a alma avança.

 

Seu cabelo longo, qual véu da própria vida,

Encerra em si a essência, a alma perdida.

Em cada onda, ecoa a canção do passado,

Um poema profundo, eternamente entrelaçado.

 

No reflexo dos fios, um espelho do ser,

Comprimentos que narram o que a alma quer dizer.

Em cada meandro, a história se revela,

Um emaranhado de emoções, uma saga tão bela.