Gian Richard

À Toa

Sentado à toa numa tarde úmida e quente,
Temo o futuro pois aparento predestinado ao mundano.
Para ficar de boa? Apenas com uma distração do presente.
Me encontro no escuro, em um mundo ruim e tirano.

O relógio não da tempo e eu não tenho um plano,
O dias passam voando, num piscar foi-se um ano!
Meus talentos a cada dia se tornam mais inúteis,
Desvirtuados pela minha imaturidade, utilizados para fins fúteis.

As vezes, quando o sol cai, é quando me levanto,
Tudo dependendo do cronograma do mês.
Uma mensagem imprevisível de um certo fulano,
E lá vou eu trabalhar mais uma vez.