victoremmanuel

O Ășltimo suspiro

Meus olhos tremiam sem razão no frio.

A calma parecia ausente de toda raiva,

E a paciência, um doce de banana no rio

Das emoções, onde cada gota escorria sem vaivém.

 

O luar seco me cegava com seus amores frios,

O amor, uma faca esperando o ator com ardor.

O pote da decepção se tornou um amuleto vazio,

E a cantiga breve ressoou aos prantos, em desamor.

 

Minha lástima era inlastimável, sem serenidade ou brandeza,

Meu suor puro como o coração de quem finge amar.

Minhas preces não tinham som; eram mudas, sem beleza,

E na última noite daquele terrível belo dia, vi meu mundo parar.

 

E, assim, morri, como um louco depravado.