Meus olhos tremiam sem razão no frio.
A calma parecia ausente de toda raiva,
E a paciência, um doce de banana no rio
Das emoções, onde cada gota escorria sem vaivém.
O luar seco me cegava com seus amores frios,
O amor, uma faca esperando o ator com ardor.
O pote da decepção se tornou um amuleto vazio,
E a cantiga breve ressoou aos prantos, em desamor.
Minha lástima era inlastimável, sem serenidade ou brandeza,
Meu suor puro como o coração de quem finge amar.
Minhas preces não tinham som; eram mudas, sem beleza,
E na última noite daquele terrível belo dia, vi meu mundo parar.
E, assim, morri, como um louco depravado.