Nem tudo depende do querer,
mesmo, na cadência do discurso.
Sentir, sonhar ou sofrer
não admite usar tal recurso.
Nada ocorre apenas por crer.
Ao longo da longa jornada,
andar, caminhar ou correr
não reverencia tal toada.
É palpável, a forma deforma
o espaço, que a conforma,
logo, o querer não importa.
O encanto está no saber,
não no querer ou no mito,
sequer no manto do arbítrio.