Maximiliano Skol

ESCRAVO

De mim mesmo eu sou um vil escravo,
Subserviente presto-me serviço.
Quisera-me exercer o desagravo
Sobre o fato de estar a mim submisso.

Sou subalterno à mente com um conchavo
De obedecer àquilo que cobiço,
Sendo incapaz de prevenir agravo
Ao livre arbítrio, o qual é-me sem viço.

Não sei mais distinguir o bem do mal
O meu juízo crítico dispensa
Qualquer orientação, qualquer sinal

Por outra alternativa, nova  opção...
E sinto-me submisso à sentença                                                       
De escravo de mim ser, sem remissão.

Tangará da Serra, 11/02/2024.

 

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