O banzo que rasga a carne,
dilacera a alma.
Queima contumaz e arde,
com sarcástica calma.
Reagindo a suplício covarde,
em cena sem palmas,
o banzo que rasga a carne,
dilacera a alma.
A paz chega mais tarde,
com sua bandeira alva,
mas, a tristeza que a encarde,
na verdade, não acalma,
o banzo que rasga a carne.