A vida difícil que tem me acontecido
Fardo que carrego trilhando infinitos
Melancolia misturada aos sentimentos vão
Sentindo estar preso, vida em outras mãos
Fã do fígaro cantado às pressas por qualquer
Seja herói, vilão, neutro ou ninguém
A doce amargura de não ter nomes
Vivência me leva a não crer em nada
Não julgue ou apedreje meus sentimentos
Não equalize ou abrace meu sofrimento
Viver sem ter pelo que seguir tem sido
Um algo tão distinto que resume o impossível
Acreditar que um dia seria algo a mais
A anedota de um louco, isso tem sido
Problemático seria se não me encontrasse
Ou sequer aceitasse meu pobre destino
Caminhos cansados de receber tantos passos
Aprofundado por histórias vazias sem rumo
Ainda assim fascinado por todos absurdos
Velados à rota que segue aos fins do mundo