Marçal de Oliveira Huoya

Cunhadas

Cunhada 
Com cunhada 
Estão dando risadas 
Entrando no chuveiro 
Quem vai se despir primeiro?
Há curiosidade no ar
Não dá mais pra parar
Tirando a blusa 
E o soutien 
O coração calouro 
Disparando em mil tantantans 
Chegando na calcinha 
Avaliando o tesouro 
A mais experiente 
Orienta a jovem inocente
Quer comandar sozinha
Primeiro eu tiro a sua 
E depois
Você tira a minha 
Cunhada 
Com cunhada
Já estão todas molhadas 
Estão todas molhadinhas 
Estão encharcadas 
Dedinho apontadinho 
Arranhando devagarzinho 
Beijando o pescoço e a nuca
Sem nenhuma vergonha 
Ou alguma culpa
Engolindo com gula 
Línguas e peitos 
De tudo que é jeito
Desce a boca pelo riacho
Entre os seios
Até o céu pinguinho 
Fazendo o papel do macho 
Já bem durinho
Enfiando a língua 
No meio 
Depois em suaves lambidas 
De um lábio a outro
De baixo pra cima 
Devagar e decidida 
Morde e chupa mais um pouco
Agradando a sua menina 
Gostoso mel agridoce 
E com gosto 
Mais chuparia 
Se mel não fosse
Ouvem um marido
Lá fora 
Vambora, já tá na hora
Ouvido na porta colado 
Mistura da pressa 
E do desconfiado 
Chega a pressentir a festa 
Mas se acha exagerado 
Afasta a ideia do chifre 
É só palpite
Deixa de lado
Cunhada 
Com cunhada 
A virgem
Não pensa mais em nada
Pensamento concentrado 
No gozo
Vendo luzes piscar 
Um lugar maravilhoso 
Um céu de brigadeiro 
Debaixo do chuveiro 
Um mar de almirante 
Num gozar flutuante
Cunhada 
Com cunhada 
Depois de tudo 
E do que fez
Olha a outra cunhada 
Relaxada 
Que mal se refez
Depois de chupar a língua 
Não quer ficar a míngua 
E comanda
Cunhada,
É a sua vez...