Num voo imaginário Na sombra das flores Das nuvens do arvoredo No meu sonho solitário Dos lindos esplendores Que refletem no penedo Sinto o inato e suave olor Das entranhas do vento Que me levam sob o sol Enquanto tento compor O meu laço de sentimento Com a semente de girassol Debaixo do tempo sublime Que rege o caminho eterno Que sigo com a minha asa Com o âmago que exprime O que escrevo no caderno Para acender a minha brasa Por entre o corpo e a alma Da bela existência fugaz Que no meu horizonte reluz Para andar com mais calma Pela maravilha que satisfaz O desejo bom que me seduz