Como é triste a alegria
de quem interpreta
Ou força um sorriso que era pra ser natural
Como é feia a beleza
De quem, esteticamente, se submete ao artificial
Como é estranho olhar pro lado
e ver gente tão industrial
Tão distante do real
Da naturalidade
Mais pertos do virtual
Do mundo da superficialidade
Trocando o contato físico
Pelo contato digital
Num mundo tecnologicamente banal.