As estações lunares Nas baladas de agosto Do palco do universo Reforçam os dois pilares Espelhados no seu rosto Desde o primeiro verso Com a estrela fugidia Que vai e depois volta Para iluminar o escuro Com uma flor luzidia Que faz a sua escolta A caminho do futuro Com a lâmina da faca Que relampeja no sol Da sua alma vibrante Com o mugido da vaca Na cercania do paiol Que soa no ar cortante Por esse céu plangente Que de amor faz chover Para aguar a entranha Andando entre a gente Que sabe muito bem viver Para burilar a sua manha