Lírio Reluzente

OPRIMIDO

Na vasta cidade, onde o sol brilha forte

Há uma triste realidade, um triste corte

A desigualdade, que nos faz refletir

Sobre as injustiças que insistem em persistir

 

Nas ruas estreitas, onde a vida se esconde

Os olhares cansados, a esperança que se esconde

Os ricos em seus palácios, cercados de luxo

Enquanto os pobres lutam, em busca de um futuro

 

A miséria se alastra, como uma sombra escura

Enquanto poucos desfrutam, da vida com fartura

A fome e o desamparo, são companheiros constantes

Enquanto a riqueza se acumula, nas mãos dos arrogantes

 

Oh, desigualdade, cruel e impiedosa

Quantas vidas são perdidas, em tua roda viciosa

É preciso lutar, por um mundo mais justo e igual

Onde todos tenham oportunidades, sem distinção ou sinal

 

Que a voz dos oprimidos seja ouvida, em alto e bom som

Que a solidariedade e a compaixão sejam o nosso dom

Porque só assim, poderemos sonhar

Com um mundo onde a desigualdade deixe de imperar