Quanta pressa há em minhas pernas que impede as poesias de serem vistas pelos olhos meus.
Quanta pressa há em minhas pernas que impede que eu perceba o apreço pelo meu sossego.
Quanta pressa há em minhas pernas que impede que eu perceba o quão próximo está o sol do luar.
Quanta pressa há em minhas pernas que impede que eu recupere o tanto de tempo que eu perdi.
Quanta pressa há em minhas pernas que me impede de contar se algum tempo ganhei.
Quanta pressa há em minhas pernas que impede que eu veja onde cheguei.
Quanta pressa há em minhas pernas que me impede de perceber onde estou.
Quanta pressa há em minhas pernas que nunca percebi quem eu sou.Quanta pressa há em minhas pernas que nunca tive pressa em saber.