O vento austral de outono Varre as folhas secas Para o lado do arrebol Com o tempo no trono Dentro das suas escolhas Para ter uma lasca de sol Para muito mais do além Das outras todas estações Que são bem peculiares E que te inspiram também Para escrever as canções Que ressoam pelos ares Com o ciclo da repetição Por entre o bem e o mal Do campo da dualidade Que te estabelece a lição Para fortalecer o astral Da sua senda de paridade Para renovar o cotidiano Com a insofismável prana De todo o seu belo amor Que vislumbra outro plano Ao meio dessa sagarana Que alimenta o esplendor