me aponta
a dobra
que faço
a esquina.
faz de mim
até um
horizonte,
com bordas
de fogo,
ou até
uma ponte
de atravessar
os meigos
e os avessos.
sou de pouco,
vivo da lasca
de vindas e dos poentes
ociosos,
sou bandeira
e pátria
dos sozinhos.
se hoje
te peço
perdão,
não é por
nada não,
é que dói
só
receber
aforas.
se de
todo
não voltar
não querer,
digo eu
lá pros
bentos:
azar meu!
dei azar
de amar
mulher
dos ventos!