Seres que se cobrem de cordeiro
Não se dão conta do mal que derramam
Pelos rios afora, no mundo inteiro...
Rubro vinho que suas presas embriagam.
“ Raça de víboras” como diria João,
Açoite no ar, a Palavra Santa
Cortando como navalha, o coração
Daquele que ao ouvir se quebranta.
O que ouve, porém, não dá ouvidos
Não terá sucesso na caminhada,
Vai saber do erro e tempo perdido,
Perdeu sua paz no fim da estrada.
Lobo que disfarçado seduzia,
Lucro é o inferno no último dia.