Sentada no banco da praça
Me sinto sem graça
De lembrar as míseras palavras
Que de sua boca foram rasgadas.
E com indiferença
Em mim perdeu a crença
Fazendo de mim um passatempo
Um simples momento
Me intimidou, me magoou
A dor ainda não passou,
Não acabou
Só me afundou.
Mas agora eu me ergo,
Mais forte do que antes
Das cinzas da dor
Renasço triunfante.
Cada lágrima derramada
É um passo para mim ser restaurada
E a minha alma, ferida,
Desfruta da alegria.