CARTA A SÃO VALENTIM
Por Aclóbio Henrique Rutz Turim*
Cheguei ao Rio de Janeiro, olha o Maracanã e seu filhote Maracanãzinho. Litoral na beira, cama à beira. Antes... mergulho no mar, ui que mar; depois... rua da ladeira, voo de asa-delta; avante pela ladeira. Litoral na beira.
Uma noite no Forte: Prazer, Pavão Pavãozinho. Café com Leite partiu Catete. Na Ilha Fiscal um aviãozinho.
Mares, aras, castelos e montes verdes: o olhar do Cristo; nele um Cartão Postal: o sabor e o calor carioca da Península Itálica - a cereja do bolo do Rio de Janeiro entre mares, águas, montes e florestas - .
Museu Bauru. Submarino Riachuelo. Yup Star para a Providência. Museu do Amanhã. Manhã Itamaraty. Crepúsculo Pão de Açúcar. Quiosques de Copa.
Jardim Botânico. Portal Globo. Mergulho em Ipanema. Táxis amarelos com azuis. Choveu no Rio. Reencontro de águas doces com salgadas.
Cheiro do Rio: ares dos mares. Calor da Rocinha. Rap das Armas: “Intratec, Vitor Hugo e Winchester”. Deu samba.
Retornei ao Sul. Demorei a recompor-me... em verdade, ainda não me recompus. Curitiba é Leopoldina, Rio de Janeiro é Domitila.
Conheci a saudade. Assim, voltarei ao Rio, quem sabe lá eu reencontre o sabor e o calor carioca da Península Itálica.
*Natural de Curitiba e radicado em Rio Branco do Sul/PR, Aclóbio Henrique é Bacharel em Direito e Especialista em Direito Processual Civil, Direito Constitucional, Direito Processual Penal e Direito Internacional Contemporâneo.