Dissipa tuas mãos enferrujadas
Para que teus olhos crus
Possam chorar de madrugada.
Diga quantas vezes beijastes a sombra
Do teus escombros
Ao fitar o girassol de Afrodite?
Leva contigo as areias dos sonhos
Farol cuja lua
Ilumina-te misterioso zênite.
Quero tua febre violeta
Por seres tão bárbara,
Tão frágil luxuriosa borboleta.
Edd Wilson